Afinal...
Ontem é que foram os meus anos... desculpem lá, enganei-vos. Quem pensava que a coisa tinha sido a 16, estava equivocado, lamento, foi mesmo ontem... dia 21. Este ano foi diferente. Tive quatro abraços femininos, uma foto de conjunto, dois amigos da risota, muitas confidências, dois pares de surpreendentes mãos amigas e um sorriso a surgir atrás da montra que não vos digo nem vos conto. ;)
Ontem foi a minha vez, no meio da canseira, dos trabalhos, das olheiras, da canalhada e da pelintrice, de ser surpreendida com os outros de roda de mim.
Ontem foi a minha vez, no meio da canseira, dos trabalhos, das olheiras, da canalhada e da pelintrice, de ser surpreendida com os outros de roda de mim.
posted by j. at 2:12 da tarde
1 Comments:
sair antes de se acender a luz, a madrugada candeeiro, a persiana semi-cerrada contornando lençóis de sombra entre os corpos cansados(ou terminar o dia),saltar antes de lhe entrar o corpo ou prevendo saída (ficar dentro dela para sempre), antes de se apaixonar, primeiro do fim, muito primeiro;
o golpe, o truque é antecipar, inacabar (deixa), antes de deixar ou antes de pegar (larga), evitar viver tudo completamente ou antes de morrer (antes da hesitação, do tremer do dedo ao laçar o nó da suspensa corda);
este é o golpe fantástico, o fabuloso truque como o sol ou como a impossível mulher de uma vida (jamais);
ciência é saber quando, é prever o fim ou o início, adivinhar eternidade (descobrir o interruptor em parede de sala apagada, o gatilho, a chave de casa, o bilhete de autocarro, o poema final);
esta é a profunda solidão do mágico;
ou do diabo;
nem de deus;
nem eu sei.
(mas depois é muito tarde; tudo arde)
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