quinta-feira, agosto 17, 2006

MAXIME

Não sei se teria gostado tanto se não fosse agosto e a casa não se ficasse por meio cheia, ou meio vazia, como preferirem os derrotistas ou optimistas da vida, mas o que é certo é que chegar lá numa quinta-feira e apanhar com fado vadio é uma daquelas coisas que me vai aquecer o peito o ano todo que vem pela frente.

Dias mais tarde, chegar já a entrar pelas 4 da manhã, com duas proibitivas capirinhas de meio litro a bulir-me com o espírito, dar um pezinho de dança with a very dear friend (pois é, nem sempre os homens querem alguma coisa comigo) partir contrariada, parar o carro em frente ao prédio já com a luz das manhãs fabulosas do sul a invadir-me os olhos.

Noites assim trazem-me dias a fio sorumbática e calada quando retorno a esta cidade castigo.